segunda-feira, 27 de agosto de 2007

26 DE AGOSTO DE 2007... OU SERIA 87?


Vinte e um anos se passaram e muitas coisas mudaram.Ontem foi meu aniversário e tudo foi tão diferente... No sábado à noite percebi que não estava nem um pouco ansiosa para que o domingo chegasse, na verdade estava estranhamente normal.
Não que eu sempre tenha gostado do meu aniversário, sinceramnete eu nunca gostei muito do dia 26 de agosto, mas de qualquer forma a gente sempre cria algum tipo de expectativa para o tal dia. Então pensei:"Que nada, amanhã quando eu acordar vou estar diferente, vou sentir alguma coisa".
Mas não adiantou, o dia acabou e eu continuei achando que era um dia normal como qualquer outro!
Será que estou ficando velha e chata ou eu demorei 21 anos para descobrir que o dia do nosso aniversário realmente é um dia como qualquer outro?
Não que não tenha sido especial, mas é que tenho tido tantos dias especiais. Estive na companhia de pessoas maravilhosas que fazem meus dias, todos os dias especiais: Lari, Mi, Lu, Tita, Di,minha mãe, Dadai, Lol... Outras pessoas que amo me ligaram, me desejaram coisas boas! Isso é bom, mas senti falta daquela coisinha que fica dentro da gente durante todo o dia: " Poxa, que legal , hoje é o meu aniversário!"
Bom , mas como disse no início muita coisa mudou, mas não tudo! O ápice do dia com certeza foi o bolo! Ele me trouxe boas sensações. Um grupo seleto de amigos ( os que citei acima) se reuniu e fez um bolo surpresa, fiquei super feliz. Realmente amo essas pessoas e agradeço por elas fazerem parte da minha vida!
Mas foi por causa desse bolo que comecei a pensar que preciso mudar minha postura em relação a algumas coisas, afinal agora sou declaradamente uma mulher! Tudo por causa de um bolo!
Sentada no chão, a essa altura já descalça e com um pedaço de bolo imenso na boca e outro gigante na mão me deliciava quando meu namorado olhou pra mim com uma cara de espanto :

Luciano: - Por que você tá se sujando toda?

Eu olhei para o meu vestido preto e constatei que tinha mais chantilly nele do que no bolo inteiro.

Talita: - Ah! Porque é meu aniversário!

Luciano: - Pois é. Mas é seu aniversário de 21 anos!

Poxa aquilo me doeu! Todos olharam pra minha cara e eu fiquei ali pensando que realmente eu estava comendo o bolo num atraso de pelo menos 20 anos! Talvez perdida em 1987 quando comi meu primeiro bolo de aniversário!!

Minha mãe olhou pra mim como quem diz : " Você já é uma mocinha, comporte-se!"

Será que por ser completamente de maior agora eu não posso mais me melar de bolo?
Poxa, virar gente grande é chato! Pelo menos no meu aniversário de 1 ano eu me sujei toda e todos os convidados acharam uma graça, nem lembro, mas tenho certeza que foi assim! Sou a mesma pessoa, só um pouquinho maior...
Esse bolo mudou minha vida! Nunca vou esquecer meu aniversário! Nem das pessoas que fizeram o dia normal ser especial e muito menos o bolo!


sexta-feira, 10 de agosto de 2007

JORNALISTA NÃO É GENTE.

E meus pais pensando que eu vou ser alguém!
Já ouvi várias piadas sobre jornalistas, questionando a ética e a humanidade desse profissionais. Nunca me abalei com essas coisas até dava risada. Mas ontem foi demais!
Assistindo o filme QUASE FAMOSOS, com uma amiga jornalista, meu namorado e outra amiga, todos estudantes de jornalismo me desmanchei em gargalhadas pra não chorar.
O filme conta a história de um garoto que está começando a vida como jornalista, depois de escrever vários artigos no colégio sobre bandas de rock foi surpreendentemente chamado para escrever um artigo para a resvista Rolling Stones. Para isso o garoto escolheu a banda Stiilwater, que acompanhou durante uma turnê.
Enquanto descobria várias coisas que o mundo do rock, e sobre a vida de um adolescente normal ( já que sua mãe era assustadoramente repreensora e careta), as dificuldades da profissão foram aparecendo.
Mas o ápice do filme realmente é a fala do vocalista, numa determinada cena: " Ele não era gente! Ele era jornalista!" - referindo-se ao jovem jornalista.
Fiquei arrasada. Ainda bem que meus pais nunca assistiram esse filme, porque eles estão em casa achando que eu vou ser alguém na vida!
Mas se eu for metade do que William Miller, interpretado por Patrick Fugit, foi como jornalista vou ser feliz.
Feliz, não gente. Pois ainda assim serei JORNALISTA!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

INEXPLICÁVEL AMOR


Falar de amor é uma coisa complicada, principalmente porque não existe nenhum conceito padrão ou alguma explicação para esse sentimento que é vivido por alguns e é objeto de busca incessante de outros.
Não adianta recorrer aos dicionários nem sair por aí perguntando a quem diz amar, conceito de amor é que nem gosto, cada um tem o seu. E tem cada gosto estranho...
O que uma pessoa pensa sobre o assunto pode ser extremamente vil para outra, ou até loucura. Vai entender!
Mas isso não impede que se fale sobre amor nem paixão, até porque por mais difícil e contraditório que seja, é um tema que sempre desperta interesse e provoca discussões.
É preciso falar de amor sim! Amar, praticar e continuar tentando explicar o inexplicável. As pessoas precisam disso, para que possam preencher de certa forma o vazio provocado pela falta de um sentimento profundo, que conforte e complete, proporcionando a sensação de inteira de satisfaçaõ e felicidade.
O que se vê atualmente são pessoas frustradas por causa de relações mal sucedidads, infelizes, sem esperança de encontrar alguém que realmente provoque certas sensações. Uma outra pessoa que seja capaz de aguçar a produção de endorfina e dopamina, e cause o que para muitos se trata de um estado patológico.
Mas chega de pensar que o amor e a paixão nunca vão acontecer, tudo tem o seu momento. Não precsia sair à procura de um parceiro para que este sirva apenas como uma muleta contra a solidão. Acreditar na chegada de alguém especial, que tenha o conceito de amor semelhante ao nosso é essencial.
Acredito no amor como algo ainda maior, constituído por diversos fatores que vão desde fenômenos cerebrais e afetivos aos desejos e instintos. Amar também é ser amigo, cúmplice, compreensivo e até cego, como já diz uma expressão popular, pois quem ama finge não ver os defeitos.
Por mais que as pessoas tentem dissociar amor de paixão, eles andam juntos, afinal de contas é muito mais gostoso quando o amor vem acompanhado da ardência e entusiasmo excessivo, característicos da avassaladora paixão.
Esse sentimento também pode ser traduzido como rebelde, pois ele nunca é dominado, ele é que sempre nos domina.
Portanto aos amantes atenção: Tudo vale a pena quando esse sentimento é verdadeiro, muitas vezes é preciso esquecer a razão, não importam as diferenças nem a distância. Muitas vezes alguém que está longe ou que você nunca imaginou gostar pode lhe dar muito mais do que quem está perto ou aparentemente combina com você. No amor só não pode se perder tempo.
OUÇA SEU CORAÇÃO!!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

SINGIN ' IN THE RAIN

Singin' In The Rain Arthur Freed, Nacio Herb Brown

I'm singing in the rain
Just singin' in the rain
What a glorious feeling
I'm happy again
I'm laughing at clouds
So dark up above
The sun's in my heart
And I'm ready for love
Let the stormy clouds chase
Everyone from the place
Come on with the rain
I've a smile on my face
I walk down the lane
With a happy refrain
Singin', just singin' in the rain


De onde estou o sol literalmente está brilhando por todas as partes!